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Nesta quinta-feira (03), na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI), aconteceu mais um dia de tratamento à síndrome de fibromialgia. Desde o mês de maio, a unidade conta com a integração do curso de extensão da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), do curso de Fisioterapia, que proporcionou a implantação de três atividades distintas. Ao todo são aproximadamente 50 mulheres participando do projeto.
A professora da UFTM, Cristiane Vitalino Graminha, explica que a síndrome acomete mais as mulheres. “A fibromialgia é uma síndrome reumática complexa, cuja característica é uma dor difusa crônica, nos quatros quadrantes do corpo. Além disso, a presença de tender points [pontos sensíveis que devem ser analisados pelo médico para o diagnóstico da síndrome], que também são associados a outros fatores, como fadiga, distúrbios do humor, sono e depressão, ansiedade, tireoide, obesidade, entre outros”, explica.
Ela complementa que o diagnóstico é clínico, portanto não há um exame laboratorial que detecte a fibromialgia. Ele é baseado nos sintomas clínicos, na presença dos tender points e os mencionados anteriormente. A causa é desconhecida, pode ser um trauma físico ou emocional.
O terapeuta ocupacional, Agnaldo A. Garcia Bicho e a fisioterapeuta, Graziella Paniagua, ambos da Unidade, explicam sobre os três eixos das atividades desenvolvidas. “A primeira atividade é vinculada ao projeto de extensão da UFTM, que visa o atendimento terapêutico coletivo dos pacientes com a síndrome. A segunda, que também é ligado à fisioterapia, trabalha com condicionamento e promoção da saúde. Esta é desenvolvida pela profissional da UAI”, ressalta Graziella. “A terceira e última atividade é voltada para a terapia ocupacional, onde trabalha a questão emocional”, ressalta Agnaldo.
A atividade visa melhorar a dor, a flexibilidade e a força muscular, o condicionamento cardiovascular, a postura e o bem estar geral (tanto físico quanto emocional) e qualidade de vida.
Para participar do projeto de fibromialgia que é desenvolvido na UAI, a pessoa deve ter o diagnóstico clínico de um reumatologista informando que ela tem a síndrome. “Vale lembrar que são pessoas de qualquer idade que queiram participar do projeto. Já das atividades da UAI, a pessoa deve ter mais de 50 anos e se cadastrar junto à unidade”.
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